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9 de junho de 2010

É Escola - parte II


Voltei.
E relendo o Post anterior, me dei conta de muita coisa.
Me dei conta de que aprendi sim, com a menina.
Parte daquele Post, foi escrita para a "antiga Patrícia".
É claro, que ela ainda vive em mim, todas fazem parte, mas hoje em dia, essa patrícia é uma das partes que menos representa o todo.

Ando lendo muitos Blogs, por uma questão profissional até, e acho que me deixei influenciar pela tônica de muitos desses blogs para escrever o post...
Me deixei influenciar pelo quantitativo, pelo volume de obras, pelo número de leitores, pelo ser mais "legal"... enfim...
A questão é que me deixei influenciar, ao invés de escrever com as lentes do meu coração.

É isso que acontece quando a gente deixa nosso ego tomar conta do que quer que seja na nossa vida.
O resultado não é o melhor que podemos apresentar.
Veja bem, há verdade em todas as linhas deste outro post.
Me recuso a escrever o que não seja verdade para mim... nem digo para os outros porque isso já é uma outra discussão.
Mas sou muito honesta, acima de tudo, comigo mesma aqui no Patstarland.
Afinal essa é a minha terra, meu espaço, o pedacinho meu daqui de dentro que eu mostro aí fora.
E nesta perspectiva, o post anterior, vale... mas não me representa mais.
Vale como referência passada, como parte do que passou.

E tenho observado que todos os meus posts, sempre faço uma referência à Presença de Deus, pra dizer o mínimo.
E confesso, que vinha tendo uma - digamos - preocupação, em não produzir somente textos que falem sobre isso... porque gosto de falar de muitas coisas.

O insight dessa hora é que se aqui eu falo o que Eu Sou e a Minha Verdade e tenho falado muito sobre isso... é só fazer a conta.

Tenho vivido realmente de uma forma mais espiritual.
Esses meus dois últimos anos, me transformaram de uma forma quase que definitiva.
Definitiva não no sentido de que não vou mais mudar, mas no sentido de que não tem retorno àquilo que fui.
É como se tivesse passado por uma porta, ela se fechou e agora que olhei pra trás a porta não está nem mais lá para que eu possa ao menos, tentar abrí-la.

Mas se olho para frente, há uma infinidades de portas a serem abertas, passadas e vividas.
Portanto  vou reescrever um pouco o post anterior, para que você que está lendo esse texto agora, entenda a mudança e diferença, e possa talvez, olhar para alguma coisa que te machucou e ver como aquilo te transformou de forma positiva.

Portanto se você ainda não leu o Post anterior, a hora é agora.
Senão você não vai entender o que segue abaixo.

Naquela época, que tudo isso aconteceu, eu havia conhecido o "Amor da minha vida".
Viver esse amor foi a experiência mais transformadora e dolorida que eu já passei.
E no meio disso tudo, essa menina (vou chamá-la de Phoebe - rs), entrou e fez o maior fuzuê.

Naquela tarde do carnaval de 1997, depois que o Bloco acabou, fomos todos para a piscina do Hotel da Bahia. Eu estava tão acabada de whisky +choro, que entrei apoiada pelo tal namoradinho de Phoebe e minha amiga baiana.
Eles sentaram numa mesa comigo e cuidaram de mim... me dando água e comida.
Naquele momento, Phoebe viu isso e fez pressuposições completamente equivocadas.
Perigosos são os olhos do ciúme, perigosos e destruidores.

A próxima coisa que me lembro, é Phoebe gritando comigo, dando o maior escândalo na frente do meu ex. Ela gritava e dizia: "Diga, que você ficou com ele..." e eu sem forças de me defender.
Me lembro claramente do olhar do meu ex, me fitando perplexo... afinal o tal cara era amigo dele também... ou seja... Merda maior não podia acontecer... (na cabeça deles !!)

Enfim, levantei e vim embora, e acho que foi um dos dias que mais chorei na minha vida.
Ah, só um detalhe básico que esqueci de revelar: Phoebe espava hospedada na minha casa.
Enfim, no dia seguinte, minha mãe empacotou as coisas dela e só faltou jogar na rua. rsrs...
Mãe é mãe...

E ai, começou uma longa estória de inimizade e animosidade, que até hoje infelizmente não teve fim.
Reconheço agora, neste minuto, o momento da formação da ferida, para talvez tentar cicatrizá-la.
Não me lembro de ter sido tão humilhada na minha vida.
E neste sentido, reforço o texto anterior.
Gostaria de deletar aquele dia.
Sem pensar duas vezes.

Mas é hora de superar de forma definitiva essa lembrança.
Afinal, tanto já se passou, até com o ex eu me entendi.
Não, não voltamos, mas conversamos e compreendemos a nossa história, que não teve um final feliz... (talvez nem um começo...)
Mas fez com que eu e ele tenhamos uma lembrança doce e terna um do outro.

Essa lição mostra resultado positivo e feliz, como o desenho da criança na foto.

Esse post sim, me representa.
Uma pessoa sem medo de olhar para si mesma e reconhecer o que magoou, mas construiu.
E com muita vontade de acertar mais, de viver mais inteira, sem medo de ser feliz.
E com muita coragem para Amar e demonstrar a Expressão maior desse Amor, que é Deus.

Cartas para redação.

Bjo, me twitta.
@patmguerra


As Dores do Silência
(Rosa de saron)

Ao meu redor

Procuro entender
O que virá
Se bem longe eu vou estar
Diante de Ti
Eu entreguei os meus caminhos
Pra Te sentir
E nunca mais chorar sozinho
Mas cansado estou
e fraco a esperar

que Tua doce voz venha o meu sono despertar
Manda Teu espírito e vem me abraçar
Pra eu não chorar
Preciso de Ti aqui
Pra me consolar

Manda Teu espírito e vem me abraçar
Pra eu não chorar
Preciso de Ti aqui
Pra me consolar
Só Você faz o mar se acalmar
E traz paz iluminando o meu olhar
Sabes ouvir as dores do silêncio
E persistir em esquecer os meus lamentos

Sei que em Você
Encontro meu alento
Estendo as minhas mãos
Entrego os meus sentimentos

Manda Teu espírito
e vem me abraçar
Pra eu não chorar
Preciso de Ti aqui
Pra me consolar