Death and Taxes

Diz um ditado americano que as únicas coisas que não se tem escapatória são a morte e os impostos.

Pois bem, estamos todos encarando o Leão esse mês.

E eu como boa cidadã, fui na casa da minha contadora... que mora no Pau da Lima pra fazer minha declaração do IR.

A casa dela é facil de chegar, o problema todo foi que eu passei da entrada facílima e fui parar lá onde o Judas encontrou o Onça... os dois descalços pois haviam perdido as botas antes.

E no caminho, eu me dei conta da existência de praticamente um mundo paralelo.

Parecia que eu tava no interior de algum estado, que não precisa ser necessariamente a Bahia.

Porque se alguém que mora lá não assiste TV ou não recebe carta de correio, pode nem saber que está em Salvador.

E isso trouxe uma questão que vira e mexe vem na minha cabeça: Como o mundo é cheio de gente.

Me lembro que em Nova York na hora do rush, eu ficava impressionada, viajando na multidão que se aglomerava no subway.

Igual observação rolou em São Paulo em diversas oportunidades, porque se tem uma cidade que é cheia no Brasil - pra não dizer no mundo - essa cidade é São Paulo.

E ai, meu senso de observação vai até a produção de coisas... quantas coisas iguais existem no mundo. Quanta roupa, quanta calcinha, quanta meia, quanta bolsa, quantas bijouxs, sapatos... e comida?? Bolacha, bala, chocolate... hahahaha... eu fico até tonta pensando nisso.

Passado esse momento matrix de ser, vem o Imposto de Renda pra me lembrar que por mais generico e populoso que o mundo possa ser, todos nós temos um número e prestamos conta do que fazemos com ele, por ele e pra ele... o CPF.

Afe... quando eu era criança era tão mais fácil e divertido.

Infelizmente não posso dizer : Não quero mais brincar, ou "dois autos" ou sou café com leite.`

Agora o pega-pega é pra valer mesmo.