18 de janeiro de 2009
15:24
Todas as mulheres do mundo
Author:
Patricia Guerra
Essa semana foi uma semana cheia.
Esse post, vão ser vários posts em um.
Voltei a malhar, a todo vapor. 100%.
O recomeço energético realmente faz diferença.
Recomeçou minha cromoterapia também. O que faz um mega diferença semanal atualmente.
E falando em ciclos, essa foi a ultima semana de A Favorita - a novela "it" do momento.
E última semana de novela é quase sempre igual... Casamentos a rodo, a vidas das pessoas se resolvem, e elas são felizes para sempre.
Dessa vez isso me incomodou.
Não aguentei ver tantos casamentos de uma vez só.
Os clichés bateram recorde... mas é a vida, pelo menos nas novelas.
Talvez eu queira viver os clichés e talvez por isso eles me incomodaram tanto, dessa vez.
Eu cruzei uma linha do self. Pretty deep, huh ?
Mas é verdade. Há uma mistura de sabedoria universal com ignorância ou inocência pessoal.
Talvez seja perplexidade.
Perplexidade em me deparar com 2 realidades, de uma forma nova:
A interna e a externa.
O mundo individual e o mundo coletivo.
Meus conflitos internos, meus conflitos externos e os conflitos mundo a fora.
Essa semana tabém li a entrevista de Suzana Vieira falando do ex marido, o que morreu.
Devo confessar que em muitos momentos achei que Suzana Vieira teve um comportamento "exagerado"... a little over, edgy some may say.
Mas na entrevista que ela deu, tudo foi justificado.
"Eu estava apaixonada".
Atire a primeira pedra aquela ou aquele que ao se apaixonar não perdeu o senso de certas (ou muitas) coisas.
E como ela bem disse, ela é uma pessoa de bem e verdadeira.
O sacana foi o ex-marido. Traiu, roubou, mentiu.
E na quinta feira, enquanto eu fazia minha unha, ainda ouvi uma mulher ( de uns 30 e poucos anos) dizer: Ela teve o que pediu.
Eu TIVE de responder: Pediu o quê, minha filha ?
Suzana olhou pro céu e disse: "Por favor meu Deus, quero amar alguém, que me coma bem, e que seja um sacana, escroto, filho da puta ?"
Só porque ela é mais velha ? Só porque admite que gosta de sexo, "ainda" aos 66 anos ?
BULLSHIT.
Uma coisa que sempre me irritou foi hipocrisia.
Principalmente de pessoas que acham que tem a vida certinha e intocável.
Mulheres principalmente. Que se acham no direito de julgar.
Pra mim isso é medo.
De que ao se dar conta do que acontece com o outro, isso possa acontecer com elas.
Provavelmente ja dormem com o inimigo sem saber.
Mas o que me deixa fula da vida, é o ar arrogante e de achar que estão acima do bem e do mal.
RIDÍCULAS.
Dá-lhe Suzana Vieira.
Segue a risca a célebre frase de Gonzaguinha: Viver e não ter a vergonha de ser feliz, e ainda cantar a beleza de ser um eterno aprendiz.
E anote aí, como disse Rita Lee:
TODA MULHER QUER SER AMADA.
Toda mulher é meio Leila Diniz.
Xoxo, Patstargirl.
Todas as mulheres do mundo
(Rita Lee)
Mães assassinas, filhas de Maria
Polícias femininas, nazijudias
Gatas gatunas, kengas no cio
Esposas drogadas, tadinhas, mal pagas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Garotas de Ipanema, minas de Minas
Loiras, morenas, messalinas
Santas sinistras, ministras malvadas
Imeldas, Evitas, Beneditas estupradas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Paquitas de paquete, Xuxas em crise
Macacas de auditório, velhas atrizes
Patroas babacas, empregadas mandonas
Madonnas na cama, Dianas corneadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Socialites plebéias, rainhas decadentes
Manecas alcéias, enfermeiras doentes
Madrastas malditas, superhomem sapatas
Irmãs La Dulce beaidetificadas
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
Toda mulher quer ser amada
Toda mulher quer ser feliz
Toda mulher se faz de coitada
Toda mulher é meio Leila Diniz
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1 comentários:
Adorei Paty!!! rsrs. Que atire a primeira pedra!!! Eu fico na minha porque meu telhado é de vidro... Mas, enfim, o importante é "viver e não ter a vergonha de ser feliz..." Beijos
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