24 de agosto de 2010

Edição Extraordinária -






Ok, tentei não falar ou explicar.
Mas diante do comentário de minha amada amiga Ludmila, senti o desejo não de reescrever o Post anterior.
Mas de contextualizá-lo.


No seu comentário ao meu post Ludmila disse:


"O amor pode ser simples, sem absurdos..
O amor tranquiliza e não arrebata..
Amo meu amor,porque ele me dá a segurança do amor que sente por mim, e me dá isso, não nas grandes e impactantes demonstrações de paixão, mas nas coisas simples do dia-a-dia....sendo meu companheiro e amigo..e me querendo declaradamente como sua companheira até o fim da vida..
Deseje pra sua vida alguém que ame assim...simplesmente, mas rotineiramente..
Deseje pra sua vida alguém que queira acordar com voce e tomar café juntos..ou ligar do trabalho pra saber como vc está...
Esse amor de verdade, é bem melhor que o amor das canções lindas que falam de paixão..."




Concordo com você, Lu.
A diferença é que você está acessando o que você escreveu a partir da sua experiência, da sua história de Amor, que não é de falta e ausência.
É de concretude e presença.


Ao ouvir essa música acessei o meu lugar da falta, da ausência.
E neste momento, neste exato momento entre a falta e o exagero eu preferi expressar que quero o exagero
Porque a falta eu não quero mais.
Então fui pro oposto complementar.


Não acho que Amor não é uma coisa nem outra.
Não existe você amar muito ou pouco.
Ou você ama ou não ama.
O que define a intensidade não é o Amor, é o que você é, visto que amamos com o que temos.
O nosso modo de amar é um reflexo do que somos e temos dentro de nós.
Nada mais do que isso.


É a revelação da nossa beleza interna, realizada no presente.
Para uns vem mais cedo, para outros vem mais tarde.
Mas só vem na hora que Ele está pronto para ser revelado.


Ludmila colocou o simples... e que é o que todo mundo busca. 
O telefonema pra saber como está, o carinho e a atenção que só se satisfaz quando advindo do ser amado. 


E isso, nos dias de hoje que as pessoas estão perdidas, buscando sem nem saberem o que querem,  e nem se vão encontrar , o simples é paradoxalmente absurdo.


Eu sou sabidamente cristã e sou apaixonada pelo Mestre Jesus Cristo e o que Ele é na minha vida.
Não precisa ser pra mais ninguém e nem ter significados A, B ou C... a fé é sempre individual, assim como deveríam ser as religiões na minha opinião.


Mas o que isso tem a ver com o que eu estava falando antes ?
Tudo.
Deus é o Amor.
O Amor que eu vejo no outro e sinto pelo outro é a dimensão divina em nós.
É o equilíbrio, o bem querer, o passo certo e a Verdade da vida expressa nos relacionamentos.
São as chamas divinas que nos conectam.


A diferença é essa aos arroubos e paixões, que fazem parte e são aprendizados.


Já fui dada a arroubos e paixões e hoje eu sei a diferença.
Mas eu continuo sendo eu mesma e sentindo as coisas à lá Patricia's way.
É um caminho, um puzzle que só eu posso saber e compreender.
É o meu espaço da divindade em mim que precisa se entender, 
se refletir e ser inteiro por si só.


É isso que busco.
Nada mais, nada menos.





















1 comentários:

Anônimo disse...

Amor é construção....