27 de junho de 2010

Terra Molhada

Essa semana que passou foi São João na Bahia.
E ao contrário do ano passado esse ano eu viajei.
Saí da cidade em busca de ares bucólicos.
Foi a melhor coisa que eu fiz.

Fiquei quse 4 dias, sem celular e sem internet, pois pra minha sorte,
o sinal da minha operadora não pegava lá.

E aproveitando essa falta de conectividade,
me conectei com a natureza, com o verde mata e o azul do céu;
com o luar prateado do sertão e com o sol que brilha no meu coração.

Entrei em contato com coisas que há muito deixei esquecidas e/ou até ignoradas...
E para minha surpresa, elas estavam lá, naquela salinha escura chamado medo.

A boa notícia, é que abri portas e janelas dessa sala chamada medo.
Logo de primeira, levei um susto.
A vida faz isso... balança, gera um conflito pra sacudir e
pra que a gente veja o que está por detrás ou debaixo do que ficou guardado.
E aí então, o sol vem brilhar e iluminar a existência de forma definitiva.

Como diria meu amigo querido Walmir: A vida não erra.
Nunca pude concordar tanto com uma frase, como agora.
A vida não erra, pois até do erro, Deus faz rumo Certo e para deixar certeira a Certeza do Seu Amor.

Feliz de ver, que nada é tempo perdido.
Que nenhum Amor é desperdício.
E mais feliz ainda de entender que tudo tem seu tempo, e que esse tempo não é meu.
É Daquele que me criou, me Ama e sabe meu nome.
Que me Protege e ilumina SEMPRE.
Principalmente se eu deixo minha vida na Mão Dele e abro a porta,
ou melhor as portas do meu coração.

Um brinde à vida, aos amigos, ao Amor e Paz que os homens da cidade não conhecem.

Obs. Na foto, eu e Dindinha Marcela brindando a tudo isso e muito mais.


Terra Molhada
(Nizan & Ma. Célia)

Eu piso forte nesse chão de amor.
Às vezes caio, mas eu me levanto.
Com tua força dentro de mim, Senhor,
Eu nunca paro, eu não calo, eu não canso.
Sou cantador, eu sou pastor de estrelas.
Tanjo o rebanho nos raios da lua.
Não me acostumo com os homens da cidade.
Que sabem eles o que é felicidade?
Que sabem eles da terra molhada?
Que sabem eles do entardecer?
Que sabem eles da paz
Que vem com a alvorada?
Do orvalho da madrugada?
Não conhecem bem querer.
E prá aprender tem que chorar,
E prá aprender tem que sofrer.
E prá aprender a gente luta,
A gente apanha, a vida ensina as manhas
Prá gente se defender.

4 comentários:

Anônimo disse...

Vcs estão lindasssss!!!

bjs,
ld

Anônimo disse...

Estão mesmo! Patta, quero encontrar vc no fim de semana! Estou completamente perdida em tudo o que está acontecendo com minhas amigas! Se faço comentários do tipo "é bonitinho" (piada interna!)é porque não sei da missa a metade e estou voando completamente! Eu ouço o galo cantar e não sei aonde, troco os nomes e confundo as histórias! (hahahahha). Beijos, Lara

Marcela Oliva disse...

E o São João foi lindo.... e tanta coisa passou e aconteceu. E foram umas mini-férias com o pé no chão. Pé na terra. Vendo o céu estrelado. A Lua crescer cada dia mais um pouquinho. E a chuva.

Foi mto bom!!!!! E a gente ainda tem mais viagens esse ano, hein? rsrsrs

Bjo

OLIVIA NADA PALITO disse...

Paaaat, que texto lindo! A vida nao erra é o que preciso lembrar todos os dias. To exatamente nesse momento na minha terapia. Pq tem horas que eu tenho a mais absoluta certeza de que perdi a piada! Tanta coisa fora do que eu, como se fosse dona de algum destino, até do meu, planejei pra vida. Tanta coisa que escapa entre os dedos e meu sentimento mundano, de miseria humana nao quer deixar ir. A vida nao erra e "...tudo tem seu tempo, e que esse tempo não é meu.
É Daquele que me criou, me Ama e sabe meu nome. Que me Protege e ilumina SEMPRE"... Lindo texto! Libertador, eu diria. Amei! Comecei bem meu dia. Obrigada amiga!

Beijo, fica com Deus

Andrea Mentor

PS - A foto está o maximo. Eita amiga linda!