27 de janeiro de 2010

3 anos



Hoje faz 3 anos que reencontrei minha amiga, irmã e dinda, Marcela de Oliva Viana.
Mamá para os íntimos e pra mim, Dindinha.
Eu e ela bem sabemos que esses 3 anos, estão mais pra 30 do que pra 3.
Convivemos todos os dias.
Nos falamos no telefone 50 vezes, msn mais umas 30, no nextel e twiter mais umas 40...
Temos uma convivência fraternal mesmo.
Verdadeira e leal.
Honesta e concreta.
Apesar de ser uma comunicação muito sutil e espiritua.
*(Estranho vai ser o dia em qua nada vai acontecer!!!)*

Às vezes a gente discorda (afinal toda unanimidade é burra), discute, mas nunca briga.
Meu lado capricorniano às vezes grita e eu preciso de meus dias de "caverna".
Entro na minha caverninha e fico lá... umas horas ou um dia sem falar com ninguém... MESMO.
No começo, Dindinha ficava agoniada com isso. Agora ela já me sabe, então entende e fica de boa.
O mais bacana da nossa irmandade é que ela me conhece... e ainda assim gosta de mim.
Hahahahaha...
Avalia sempre muito bem, coisas que eu sinto, coisas que acontecem comigo.
E quando a avaliação é não assim tão proxima... aí é melhor ainda... porque passamos hooooras falando sobre isso... seja sobre a minha pessoa ou com ela.

Recentemente eu me decepcionei com algumas pessoas de convívio de trabalho.
E pensando sobre isso, comecei a refletir sobre a qualidade da minha relação com Mamá e com alguns  amigos (de verdade!) e me dei conta de uma coisa:

Essas "outras" pessoas não podem mesmo estar na mesma "categoria" de Mamá e de mais uns amigos e amigas.
Isso seria um insulto ao que temos, ao que construímos com muito respeito e amor.
Esses outros não são amigos. São conveniências, rasas, poucas e porque não dizer pobres.
Como diz Paula Toller: Os outros são os outros.
Me perdoem, mas eu tenho que desabafar... como diria meu bom amigo Mário... hahaha.

Na celebração Eucarística há um momento em que sempre me emociono e digo sempre à Dindinha isso. É quando se diz: "O Amor de Cristo nos uniu"... e aí é que dá pra entender o porque  de minha amizade com Marcela não ser igual ou qualquer coisa.
É obra do povo lá de cima.
Um presente, uma benção merecida e por isso concedida a ambas.

Sei que esses 3 anos, hão de se tornar 30, 300, 3000... pois a alma é infinita e não acaba .
Nossas consciências evoluem rumo à luz, entendendo cada dia mais que só o Amor é Real.
E como isso é concreto, real na nossa vida, né amiga ?

Dindinha, se eu fosse Roberto Carlos, você seria o meu Erasmo.  hahahaha
Love u.

Obrigada Deus Pai Todo Poderoso, Espírito Santo e ao Mestre Jesus Cristo, pelo dom do Amor Fraterno que concedestes à mim e Marcela. Rogai por nós e nos mantenha sob o Teu Poder, SEMPRE.

Amigo
(Roberto Carlos)
Você meu amigo de fé, meu irmão camarada

Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas
Cabeça de homem mas o coração de menino
Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada

Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro
Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O seu coração é uma casa de portas abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas

Às vezes em certos momentos difíceis da vida
Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída
A sua palavra de força, de fé e de carinho
Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho

Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas

Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que você é meu amigo




19 de janeiro de 2010

As Marias de Jesus





Hoje fazem 7 dias que Zilda partiu para outra dimensão.
Pare e pense quantas vidas ela salvou DE FATO... além de alimentar, educou.
Educação é o alimento da alma.
Vejo na figura de Zilda uma forte presença de Maria, a Nossa Senhora Mãe Universal e querida.
Hoje o céu está em festa, pois mais uma mulher especial e santa cumpriu sua missão por aqui e deverá continuá-la inspirando novas "Marias", mais mulheres para a messe de Jesus Cristo.

Nossa Senhora da Luz Rogai por Zilda Arns, Rogai por nós, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Quem foi Zilda Arns:

Especialista em pediatria, com 70 anos, Zilda Arns ficou viúva com seis filhos aos 43 anos. Fundadora e responsável pela instituição Pastoral da Criança, uma das organizações mais importantes do mundo no campo da saúde, nutrição e alfabetização, nas regiões de maior miséria, sua liderança lhe valeu seis prêmios internacionais, entre eles o prêmio Heroína da Saúde Pública das Américas (Opas) e 59 nacionais.


Sua organização conta com um exército de 241 mil voluntários, distribuídos em 36.258 comunidades em 3.757 municípios do Brasil e com 7 mil equipes de coordenadores.

Quando começou seu projeto havia municípios nos quais o índice de mortalidade infantil era de 129 por mil. Hoje no Brasil a média é de 29 por mil, embora nas comunidades da Pastoral da Criança tenha baixado para 15 por mil.

Não foi atriz de telenovela nem uma apresentadora de televisão, nem uma cantora famosa, mas Zilda Arns é hoje a mulher mais conhecida e sem dúvida a mais amada do Brasil.

Ela nasceu em 25 de agosto de 1934 na pequena cidade de Forquilhinha, no Estado de Santa Catarina, de família "nem pobre nem rica", como ela mesma diz. Embora sob a tutela da Conferência dos Bispos do Brasil, a instituição é ecumênica e dirigida por laicos.

Irmã do mítico cardeal Paulo Evaristo Arns, que foi uma figura eminente do Concílio Vaticano 2º e precursor da teologia da libertação no Brasil, Zilda foi proposta pelo governo para o Prêmio Nobel da Paz nos três últimos anos.

Mãe de seis filhos, dos quais o primeiro morreu de parto prematuro, e outra, Sylvia, perdeu a vida aos 30 anos em 2003 em um acidente de carro, a doutora Zilda, como é chamada pela gente pobre, com respeito, é de família alemã emigrada para o Brasil e foi a penúltima de 13 filhos, criados em um ambiente livre, embora religioso.

Aos 43, Zilda ficou viúva de Aloysio Bruno Neumann, que morreu aos 46, afogado no mar ao tentar salvar uma jovem que haviam adotado. O mais velho de seus cinco filhos tinha 12 anos quando seu marido morreu.

A partir de então, Zilda dedicou todas as suas energias a levar adiante seus pequenos com a ajuda de seus irmãos, assim como a se aperfeiçoar em sua carreira, fazendo mais de oito cursos de especialização, e a dar vida ao que seria o grande projeto de seu futuro, a Pastoral da Criança, cuja obra lhe valeu vários prêmios.

O reconhecimento não tirou sua simplicidade nem seu sorriso. "Meu maior prêmio", dizia ela, "é que aonde eu vou, até na favela mais violenta e pobre, as crianças se atiram ao meu colo beijando-me". E acrescenta: "Sinto-me, sem dúvida, a mulher mais amada pelos pobres deste país".

Mobilização
A idéia de criar no Brasil um grande movimento ecumênico e apolítico para diminuir a mortalidade infantil entre os mais pobres, cuja bandeira Zilda empunharia, nasceu em um encontro da ONU para a paz mundial em 1982.

A Unicef convenceu o então progressista cardeal Paulo Evaristo Arns de que a Igreja poderia salvar milhares de vidas se ensinasse as mães a usar o soro oral. Nesse momento o cardeal pensou em sua irmã Zilda, uma das médicas mais preparadas em pediatria do país e com uma profunda vocação para ajudar os pobres.

Zilda pediu uma noite para pensar. Começou a recrutar voluntários. "Vocês dêem de comer; vacinem as crianças; ensinem as mães a usar o soro; ensinem-nas a ler, não esperem que o governo o faça", dizia-lhes. E foi recrutando um a um.

Atualmente, conta com milhares de voluntários. O financiamento da instituição cabe em 60% ao Ministério da Saúde, e o resto é suprido pela ONG Criança Esperança, da Unesco e do Grupo Globo.

Seu lema foi claro desde o início: "É preciso ajudar as pessoas a ter dignidade". Daí que seu empenho começa com as jovens grávidas (hoje assiste 83 mil) para lhes ensinar as coisas mais elementares sobre nutrição.

Sua preocupação é que as mães amamentem seus filhos. Lembra com humor que ela "mamou até os 3 anos" e que seu pai dizia: "Já chega de continuar tão grande e grudada aos peitos de sua mãe".

Hoje são 1,8 milhão de crianças ajudadas por Zilda e suas equipes. Mas sua preocupação é que essa ação não se transforme em "assistência social", já que, ela afirma, "os pobres sempre nos dizem que, mais que esmola, querem trabalho e estudo". Os pobres lhes lembram às vezes que "também se dá de comer a um animal".

Seu trabalho encontrou resistências, primeiro por parte da Igreja e depois do governo Lula. A Igreja mais conservadora lhe dizia: "Fazer crescer o leite nos peitos das mulheres pobres é obra do governo, e não da Igreja"

Ela chegou a ser insultada por católicos conservadores. Zilda escutava e se calava. "Meu pai havia me ensinado que a melhor resposta às críticas é o silêncio", dizia.

Quando Lula chegou ao poder e lançou seu programa Fome Zero, Zilda Arns pensou que o primeiro governo de esquerda queria começar do zero, como se nada tivesse sido feito até então.

E quando o programa governamental não acabava de deslanchar, Zilda lhes disse que com tanta burocracia e pensando só em dar comida não se resolveria o problema dos pobres.

"Já fez as pazes com Lula?" Rindo, Zilda responde: "Sim, Lula me escutou. Me escreveu uma carta de próprio punho convidando-me a fazer parte do projeto". Zilda aceitou e agora luta de dentro para convencê-los de que os pobres "têm fome de pão, mas também de cidadania", e que para isso precisam de trabalho, infra-estrutura e saber salvar seus filhos recém-nascidos.

Zilda continuou viajando pelo país, e em seu livro "Depoimentos Brasileiros" conta várias anedotas. Certa vez chegou a um lugar onde haviam reunido as mães jovens a quem devia dar uma aula teórica sobre nutrição.

Depois observou, vendo as idas e vindas ao banheiro, que muitas delas estavam com diarréia. "Levantem a mão as que têm diarréia", disse-lhes. "Agora as que têm muita diarréia." Eram quase todas. "Esqueci a conferência e comecei a dar soro a todas elas", conta.

Para ser grande, sê inteiro



O primeiro mês do ano se aproxima do começo do seu final e para mim parece que ja se passaram 2 meses.
Sem dúvida nenhuma 2010 é um ano forte e intenso... a tirar pelos primeiros dias.
Estou cheia de projetos bacanas, que tenho fé vou conseguir implementar alguns deles. Outros sabemos que não vão passar de uma "boa idéia".

Esses dias tenho observado como o meu olhar para a vida.
Vejo que o que importa de fato, não é que acontece lá fora, mas é o que acontece aqui dentro.
"...a boca fala daquilo de que o coração está cheio..." (Lc 6, 45)

Ando de saco cheio de hipocrisia....
Vira e mexe, muda o personagem e o assunto... a questão é sempre a mesma.
Falta de consistência e pertinência no que se diz.
Sobram críticas e faltam atitudes.
E neste momento devo dizer que estou muito "confortável" em falar sobre isso...~
Não sou a última bolacha do pacote... posso ser uma das melhores, mas não a ultima. hahaaha
Mas, me lembro com clareza do mês de Março de 2009 em que pensei:
" - Não tô feliz. Não estou feliz com a pessoa que estou ensaiando me tornar. Eu sei que sou melhor que isso, eu sei que posso mais que isso e vou voltar ao meu Caminho"

Foi um longo e árduo retorno desse atalho que eu havia tomado.
Mas hoje estou melhor, comigo mesmo acima de tudo. Foi uma volta pautada principalmente na fé. Me reservo o direito de não esclarecer isso. O caminho da fé é pessoal e intransferível.
Mas atitudes práticas, reposicionamentos, novos olhares foram não só necessários, mas  imprescindíveis.

Não interessa se sou isso ou aquilo. Eu sou um mosaico dialético.
Caleidoscópica como já disse aqui.
Ainda assim, tenho meus defeitos e me reservo o direito de tê-los.

AInda essa semana debatia sobre o Big Brother Brasil, que estou chegando à conclusão é igual à gosto e nariz: Cada um tem o seu.
Há os amantes do BBB. E há os que odeiam o BBB.
Há os que se inscrevem no BBB. Há os que querem que o BBB seja incluído no Codigo Penal como crime inafiançável.

Eu ?
Eu tenho olhares diversos para o BBB.
Gosto, não tanto do programa, mas do meu olhar para ele, e de perceber como esse olhar pode se transformar.
Assistir ou não o BBB não me define porque eu sou muito mais do que isso e muito menos também.
Muito mais porque acho que precisamos ler livros, poesias, aprender matémática, saber um pouqinho de política, precisamos saber de ecologia, moda, psicologia (no mínimo o básico !!).
Mas também precisamos do frívolo em pequenas doses, porque se não nos tornamos duros, asperos, azedos, ácidos, tiranos.

Acho sim, que é preciso coragem pra participar disso, de um BBB da vida.
Eu não iria por dinheiro nenhum. Prezo - como poucos - a minha privacidade, o meu direito de ser do jeito que eu sou.
Boa e má, porque nem todo mundo é só luz (infelizmente!).
Reconhecer a sombra é parte fundamental do processo de individuação, de se auto conhecer.

Fico, digamos triste, quando vejo inconsistência em algumas pessoas.
Tanto potencial que se perde quando se usa a lente das feridas internas pra enxergar o mundo.
Ahhh como dói... ahhh como é decepcionante se reconhecer no outro e ver o tão pouco que somos não é ??
Ao mesmo tempo que nega e rechaça os estereótipos, contribui da mesma forma para outro tipo de segregação.
Mesmo "crime" com personagens diferentes... e isso para mim é hipocrisia.

Acho que tem muito intelectual chato por aí mesmo.
É gestão disso, gestão daquilo, gestão da pqp... isso só aumenta minha indigestão com esse monte de gente metida a besta que fica por detras de uma pose e nada contribui de fato pra mudar a sua realidade... que dirá a realidade alheia.
Mostra seus pequenos preconceitos no viés da vida, vai minando seu dia a dia, ferindo os que estão ao redor, não constrói efetivamente nada... mas a pose, ahh essa não perdemos nunca não é mesmo... ????

Apois, como diria Fidalgo...

Desculpe por te desapontar.
A vida é isso.
Todos temos nossas opiniões e podemos debater idéias, opiniões jamais.
Eu já me posiciono o bastante para o dia de hoje. Amanhã, eu não sei.
Pode ser que amanhã, seja mais. Ou menos. Ou igual.
Isso, eu é quem vou decidir.
E ponto... sem maiores explicações pelo menos por ora.
Não tenho filhos ainda, a quem futuramente, quando os tiver ou me explico ou então me mostro e isso vai dispensar qualquer explicação.

...

Já escrevi umas 4 linhas a mais e volta e meia eu apago. Minha mente dialética faz com que eu apague já no final da ultima frase, então pra terminar, vou colocar um poema de Fernando Pessoa que eu amo, um dos meus preferidos.

"Para ser grande, sê inteiro;
nada teu exagera ou exclui;
sê todo em cada coisa;
põe quanto és no mínimo que fazes;
assim em cada lago, a
lua toda brilha porque alta vive. "

12 de janeiro de 2010

Ao meu querido leitor anônimo




Caro leitor...

A julgar pelo último comentario deixado no meu post, acho que tenho leitores.
Eu concordo com muitas coisas. E discordo de outras tantas.
Mas, você não me conhece de fato.
Eu sou uma ilustre desconhecida neste mar de gente do planeta terra.
Ainda assim, penso que eu tenho uma imensa responsabilidade com as coisas que eu escrevo aqui, pelo menos.

E no twitter também.
Eu tenho um senso de humor meio ácido ás vezes e a maior parte do tempo me contenho pois meu intuito não é ferir ninguém, diminuir ninguém.

Dito isso, vamos ao que interessa.
Uma coisa é Nizan (e não Nilzan como escreveu meu amado leitor) que é uma pessoa inteligente e influente, dizer, escrever coisas no twitter. Outra coisa é um ilustre desconhecido fazer a mesma coisa.
Não se engane com esse ataque aparentemente sem propósito à Bell.
Aí tem.
Bell não é nada meu.
Não é meu amigo, parente, nem sou amante da banda. Não sou Chicleteira.
Mas acho MESMO, que não é da conta de Nizan se Bell é ou não careca, se tira ou não a bandana.
Não é, e ponto.
Sem falar na forma desrespeitosa como Nizan se dirigiu ao cidadão baiano, Bell Marques.

Ou vai me dizer que é da conta de Nizan, de Bell, de quem quer que seja a marca de desodorante que eu uso ?? Ou se quero meu cabelo azul ??
Escolhas são individual e pessoal, e como o nome diz claramente nao diz respeito à ninguém à não ser à pessoa. PONTO.

Portanto, como á pouco o próprio Nizan admitiu no twitter, resolveu tirar Bell da nossa discussão.

Quanto à Bell marques não cantar nada...
A realidade é que poucos cantam.
Tiririca e sua Florentina não venderam 250 mil cópias de discos em 1995 ??
Quer alguém que cante menos do que Tiririca ??
Ah tem sim ... Maguila.
Que agora é cantor de samba.
E isso é um problema meu ?
Não, porque não vou comprar o CD dele, e não ouço rádio.

Quanto à banda não tocar nada... caro leitor você já ouviu falar de Milli Vanilli ??
Um grupo americano que ganhou Grammy com a música "When I die", para mais tarde ser desmascarado e revelado que outros cantavam e o cara só dublava.

Isso existe no mundo.
Gente boa existe, e gente picareta também existe no mundo e não é novidade
O que não dá, e o que eu estou de saco cheio é de crítica que não constrói, não alerta, não inspira.
Só desperta raiva e sentimentos negativos.

Se eu tivesse o dinheiro e o poder que Nizan tem, arrumava um Patrocínio bala pro Vitória, ajudava o Bahia (como está fazendo outro publicitário Duda Mendonça), fundava uma ONG ou uma fundação pra contribuir pra cidade dele e que afinal de contas ele começou foi aqui. Ajudava a trazer mais dinheiro para a cidade para trazer junto com ele desenvolvimento. Ou no mínimo promovia um fórum de discussão.
Mas Nizan não gosta da Bahia. Nizan gosta de Paris.

O pouco que Salvador se desenvolveu nesses últimos 20 anos deve-se a 2 fatores: ACM (sim, ele ajudou demais a Bahia. e Não nunca votei nele) e ao Axé Music por assim dizer.

Aqui as pessoas são sim, mal educadas, porcas e espaçosas.
Mas porque não tem acesso à educação, ao que é melhor do que elas conhecem, não tem orientação, disciplina e direcionamento.
Os poucos que saem daqui, quando saem, falam mal do que elas próprias fazíam antes, mas não se preocupam em ajudar a melhorar e educar de alguma forma o que deixaram "para trás"
Conheço vários assim. Não é nem um, nem dois...

Você caro leitor, deve ser músico ou compositor, pra se apegar a uma mínima parte do meu post, e não atentar ao "resto"... à parte que mais importa quando se fala de EDUCAR, quando menciono Carlinhos Brown.

Creia que entendo e sei o que você diz. Mas há problemas maiores na nossa cidade do que o Chiclete com Banana, que por pior que seja, por pior que Bell possa ser traz ativos para nossa Salvador. Atrai (pouco) investimento.
Ele não tem culpa de fãs paulistas se auto denominaram Chicleteiros.
Afinal são eles que pagam caro pelos abadás, são eles que compram os CDs e DVDs.
O povão que ama e idolatra o Chiclete, compra mesmo é o pirata, que não lhe dá dinheiro nenhum de direitos autorais pra ninguém.

Mas eu te entendo, pode crer.

Meu irmão mais velho, tem uma voz lindíssima, mas nunca conseguiu gravar um CD porque ele era erudito demais pra isso (palavras de alguns bons produtores de São Paulo há anos atras).
Imagine qual minha surpresa ao ouvir o maravilhoso CD de Daniel Boaventura... com a voz parecida com a de meu irmão e o repertório bem semelhante. Mas Daniel é Global né ?
Porque quando não ainda não era, quando ainda era apenas um saxofonista charmoso de Salvador, ninguém quis gravar seu CD.

Mas a vida é isso.
O sucesso NÃO É FEITO PARA TODOS.
Muitos desistem antes do tempo.
Outros não tem talento suficiente.
Uns vencem pelo talento mesmo.
Outros vencem pela insistência.
Outros porque devem merecer.
E outros porque a vida quer.

Canso de dizer aqui o que uma amiga muito querida me disse uma vez:
Há injustiça, mas não há injustiçados.
Isso vale para todos nós.
Pense nisso cada vez que se sentir injustiçado, sem oportunidades, num beco sem saída.

A vida nos coloca nas situações para que possamos superá-las e não apenas sofrer com elas.
O grande problema é que somos todos como rosas formosas que reclamam o tempo todo dos espinhos.
Sejamos como os espinhos, pequenos e sem significado diante de tanta formosura da rosa, mas que a todo tempo se encanta com ela e vive de comtemplá-la.

Mas o poder da palavra não pode ser negligenciado.
E só evoluiremos JUNTOS, em comunidade, quando colocarmos nossa humanidade, nossos dons e oportunidades à serviço do outro, dos menores e pequenos... e não somente para (e pelos) os grandes.

"You may say I am a dreamer, but I am not the only one..." (John Lennon)

Obs. Quando comentar, tenha a gentileza de se identificar. Dê cara ao seu pensamento, dê valor à sua opinião. Faça valer o seu ser.

Abracadabra !!!






Procurei, procurei, procurei uma imagem que pudesse conter tudo o que quero dizer nesse post...
Eis que por  "mágica", me lembrei desse símbolo da Kabbalah, que na verdade é um dos 72 Nomes de Deus em Hebraico.

E esse, o número 40, corresponde ao meu número.
Segundo a Kabbalah todos nós temos o nosso numero que corresponde à nossa missão.
Quem me conhece sabe, que o meu não poderia ser outro...

Bem... pra situar um pouco as coisas...
No finalzinho de 2009, me veio no coração um pensamento recorrente durante as últimas missas do ano.
Pra ser mais exata me veio uma palavra quando eu pensava em resoluções para 2010.

Silêncio.
A palavra foi silêncio... (não escrevi silencio pra fazer mistério... hahaha)

Não foi uma nem duas vezes. Foram várias vezes e de forma inegável.
E tenho mesmo sentido menos "vontade" de falar e escrever aqui.
Hoje, começo a perceber o que aqueles pensamentos queriam me dizer.
É claro que muito vem por ai, estamos apenas começando a segunda semana do ano.
Mas acho sim, que há o esqueleto dessa construção nesse insight.
Não é silêncio de me calar.
É o silêncio da sabedoria, aprender com ela: FALE AS PALAVRAS CERTAS.

E pensar que esse post nasceu ainda a pouco, no twitter, graças à insanidade (espero que temporária) de Nizan Guanaes.
Hoje, ou melhor ontem (segunda feira), ele desembestou a falar mal da Bahia.
Começou timidamente falando bem do Rio de Janeiro, que o Rio de Janeiro é a bola da vez.
E nesse momento abro um parênteses para falar do RJ.
Adoro o Rio de Janeiro. temos amigos maravilhosos e muito amados na Cidade Maravilhosa, que verdade seja dita é maravilhosa.
Mas que vem sendo quase que destruída pela situação do trafico de drogas.
Graças à Deus conquistou o direito à sediar às Olimpiadas 2016 e a Copa do Mundo em 2014 atraindo os olhares do mundo para o Brasil.

Mas não nos deixemos enganar pelas aparências...
O Brasil SÓ entrou nesse mapa por conta da descoberta do PRÉ-SAL.
Graças à Deus novamente... (sempre Ele, não se engane!)
Muiiito dinheiro vem e virá para o Brasil por conta disso.
Fomos capa da The Economist, como publiquei aqui no Blog.
Então pra deixar claro, sim o Rio será em breve a bola da vez.

Voltando à Nizan...

A partir de um comentário dele no twitter foi um bafon retado... e uma coisa levou à outra e cá estou.
Segue abaixo algumas das coisas ditas...




Bem... eu sou publicitária de formação.
Amo comunicação, coisa que alias faz total sentido, se você reler o comecinho deste post... hehe.
Eu fiquei... estupefata com as declarações de Nizan, apesar de concordar com algumas delas.
Ele diz que a Bahia (governo) está IN e Salvador (município+prefeitura) está OUT.
A tirar por twitts anterior do proprio Nizan, não consigo deixar de ver tendencias eleitoreiras... o que aliás não é surpresa.

Não concordo porém, com o posicionamento agressivo dele.
Não concordo com a crítica destrutiva.
Sim somos nós os culpados.
Mas não na instância de que fala Nizan.
Salvador vive uma situação de descaso, a orla está um lixo, feia, o pelourinho novamentte abandonado... por puro descaso...

Mas a nossa parcela de contribuição começa muito antes de termos nascido.
Não abandonamos ainda os hábitos dos tempos do Império.
Nós todos temos culpa e responsabilidade.
Nos calamos, aceitamos as condições inaceitáveis do mercado de Salvador,
alimentamos uma cultura velada de casa grande e senzala…
"Negritude ? só se for longe de mim..." .. Essa é o pensamento da grande maioria dos habitantes dessa cidade.
Digo isso porque a grande maioria pobre e miserável é negra. Então é um racismo misturado com um aspecto social e econômico.

Queremos serviços melhores, mas não investimos em educar nossos funcionários, pagar algum curso ou oficina profissionalizante, de ingles, karatê, corte costura, informática, moda seja o que for… só queremos receber sem nada desembolsar...

NewsFlash: Esse mesmo povo, que insistimos em deixar morrer na ignorância VOTA. E eles que elegem porque são maioria. E o resultado taí o resultado... na Orla, no Pelourinho...  até que façam poucas melhorias, nosso povo é mal educado e nçao sabe valorizar, preservar o que tem à sua disposição.

De quem é a culpa então ??
Do ovo ou da galinha ???

E em contrapartida à esse pensamento vem o gênio que saiu do Candeal: Carlinhos Brown.
Brown não é somente um gênio musical. É um gênio social e cultural.
Tenho certeza que Brown é um filho muito amado e caro de Deus.
O que Brown fez (e faz) pelo Candeal... Nizan nenhum foi capaz de sequer pensar em fazer quiçá realizar.


Não há caminho pra evolução de uma cidade, de um povo para fora da pobreza, se essa estrada não se chama EDUCAÇÃO.
E acesso à ela.
Vejo constantemente ao meu redor empresários, prestadores de serviços, colegas que não querem instruir seus funcionários, porque não é interessante.
É melhor que permaneçam na ignorância.
Mais fácil e mais barato, né ?

Mas Nizan não está interessado nessa discussão, como Brown, esse sim gênio e baiano brilhante.
Ele está mais interessado em saber porque Bell Marques - da banda Chiclete com Banana - não tira a bandana.

Deixa Bell lá !!!!
O que é que Nizan tem com isso ??
Ele por acaso perguntou pra Bell qndo foi fazer sua cirurgia bariátrica pra reduzir o estômago ??

Deixa o cara desfrutar do talento que Deus deu pra ele, que é arrebatar multidões com seu lê lê lê lê…

Monocultura como dizem alguns hipócritas??
Melhor do que nenhuma.
Não seja hipócrita de chamar isso de Mono Cultura, para no Carnaval vir aqui em meio à celebridades pagar de gatinho pra sair na Revista Quem, na Contigo, na Caras, bundas, sei lá mais aonde... abraçando Bonos (U2), Naomis, etc...

Gente, vamos tomar tento das coisas da vida, das coisas que importam.
Deixe o sol brilhar pra todos até porque ele brilha para todos.
Nizan, do alto de sua cidadania soteropolitana intangivel, pisou feio na bola !!
Pois momento de se sobressair é momento de crise, quando tá tudo uma merda.


Esse é o momento de implantar projetos pioneiros, comp fez o Bradesco em Osasco há mais de 30 anos atrás, como fez a Fundação Roberto Marinho, como fez (faz) Carlinhos Brown...

E o que ele fez ?? Escreve que Salvador já era.
Honestamente espero que ele tenha razão e que aqui não volte mais,
pois não será (pelo menos não deveria ser) mais benvindo.

Resta agora, nos dias vindouros, ele surgir com uma desculpa merecida à nós moradores da nossa linda cidade.

ABRACADABRA, GUANAES!!!!

Eu, Alpinista que sou, estou profundamente decepcionada com meu "colega" de profissão e também alpinista... mas acho que até isso ele já esqueceu.

Obs. Você sabia que abracadabra vem de uma antiga expressão em aramaico, “eu falo enquanto eu crio?” O que isto nos ensina é que a fala está bem mais próxima da espiritualidade do que qualquer ação física.
É a fala que separa o homem de todos os outros reinos.
E essa expressão Abracadabra está relacionada ao Nome de número 40. 

Ao scanear o simbolo acima, leia:
Silencio meu ego.
Aperto o botão de mudo.
Agora, convoco a Luz para falar por mim, em todas as ocasiões, de forma que todas as minhas palavras elevem minha alma e toda a existência.




Para saber dos projetos de Brown e da vida dele, clique no link abaixo e confira:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlinhos_Brown

9 de janeiro de 2010

formspring.me

Ask me anything http://formspring.me/patmguerra

4 de janeiro de 2010

"Tocando e puxando a corda... "


Começou 2010...
Começou ??
Bem, é ... assim... tá começando...
2010 é como esse bebezinho...
Ainda tá começando, ainda tá de boa sob sol...pelo menos aqui na Bahia.

Desde os primeiros minutos de 2010, tenho tido bons sentimentos, bons pensamentos e boas sensações.
Muitos acontecimentos do ano passado se tornaram mais claramente compreensíveis.
2009 foi um ano que conheci uma média de 150 novas pessoas...
E isso me causou até uma certa confusão mental... em alguns momentos eu não sabia quem eu conhecia de onde... Louca!!!
Mas algumas pessoas coloquei num certo pedestal... muito mais pelo movimento que essas pessoas representavam, do que por elas mesmas.

Mas como diz o ditado, a Verdade sempre aparece e via de regra, nunca demora a aparecer, rapidamente essas mesmas pessoas tomaram "o caminho da roça", ou foram "re-classificadas"  e nesse processo vi que as vezes eu não acredito muito em mim. 

Auto-confiança e auto-estima são conceitos delicados e simples.
Não vivemos sozinhos no mundo, mas precisamos acreditar em nós mesmos.

Me veio na cabeça agora uns 2 ou 3 nomes de umas "loucas" que conheço por ai... (pausa pra risos)
Fico perplexa com certas pessoas que vejo por aí, tocando o terror, espalhando discórdia, mentindo, humilhando e magoando... e tudo isso com um sorriso no rosto, ou com a certeza cega dos fundamentalistas.

Isso me dá medo, devo dizer.
Me dá medo, não delas, mas de ver como as pessoas ao redor ainda acreditam, lhes dão crédito, dão espaço, cartaz...

É uma linha fina entre nosso mundo, nossas considerações sobre o mundo, senso comum, falta de senso, Síndrome de Hipérbole... e o Caminho Espiritual do Amor, Caridade e Fraternidade.

Esses 3 últimos são sentimentos que devemos ter por nós, construindo nossa auto-estima e auto-respeito... sem exagerar na dose, porque afinal de contas a diferença entre o veneno e o antídoto é a dose...

Freud dizia que de perto, ninguém é normal. Mas acho que tem alguns que exageram na dose. às vezes em nome do egoísmo, excesso de amor próprio ou sindrome de hipérbole... como preferir !!

Mas, é só dar uma parada, ir na história de vida dessas pessoas, que a resposta vai estar lá.
Algum sofrimento, humilhação, privação afetiva que se transforma em recalque com o tempo, se não nos damos o tempo de olhar para nossas feridas com compaixão e carinho.

Só pra ilustrar: Há uns anos atrás uma amiga muito querida -que já não está mais entre nós- uma vez me disse que lembrava de uma de suas visitas à Bahia... Na época da tal visita eu tinha uns 8 anos e lembrava de minha mãe dizendo: " Patrícia, pára de comer !!"...  rsrsrsrs
(Pra quem não sabe, fui uma criança gordinha... )

Naquele momento que ela me disse isso, me lembro que fiquei solidária à criança interna, carente que com certeza usava a comida como consolo, acolhimento para alguma falta afetiva, ansiedade própria da idade e do descobrimento do ser.

Daquele dia em diante, minha relação com a comida mudou, minha relação com o espelho melhorou e minha exigência em ser super magra diminuiu. E por consequencia, fiquei mais magra e saudável do que antes.

Passei o ano de 2009 sem fazer dietas, não malhei por conta de 3 tendinites ao longo do ano e por conta delas tive de dar uma pausa na dança.
Aproveitei para identificar certos espaços internos que precisam de uma atenção maior e preenchê-los de amor e acolhimento.

Ganhei alguns quilinhos nesse processo, mas não tenho me cobrado em perdê-los rapidamente.
Umas das minhas poucas resoluções para este ano (fiz apenas 3, e vou revelar ao longo do ano) foi de cortar quase que por completo o açucar branco de minha vida, decisão esta baseada muito mais na saúde e nos males que o açucar causa no corpo e na psique.

Mas o que quero dizer, é que essas pequenas feridas, podem causar recalques se permitirmos que isso aconteça, se não olhamos com carinho pra nossas feridas, fraquezas, se não vamos lá no fundo onde as vezes elas estão e não cuidamos disso, elas se tornarão maiores que o objetivo maior de viver, de amar e de estar no mundo que é aprender a sermos melhores. E ao se tornar maiores do que são, turvam nossa visão da vida.

2010 já começou trazendo consigo uma nova década. Tendo em vista que pra mim a década passada, foi bem melhor que a anterior (os anos 90), espero então, que a evolução cumpra seu papel e siga a progressão de continuar melhorando.

Como diria Bell Marques: "Tocando e puxando a corda...!!"