6 de fevereiro de 2009

Luzes e Sombras II

Ontem e hoje foram dois dias que me trouxeram a seguinte lição:

Não espere nada de ninguém e tudo de todos. Pois quando você acha que já viu tudo...

Se prepare !!!!

Vaidade é o desejo de atrair a admiração das outras pessoas. Uma pessoa vaidosa cria uma imagem pessoal para transmitir aos outros, com o objetivo de ser admirada.

Mostra com extravagância seus pontos positivos e esconde seus pontos negativos. A vaidade é mais utilizada hoje para estética, visual e aparência da própria pessoa. A imagem de uma pessoa vaidosa estará geralmente em frente a um espelho, a exemplo de Narciso. Uma pessoa vaidosa pode ser gananciosa, por querer obter algo valioso, mas é só para causar inveja nos outros. O que pelas lentes de alguns é asseio, ou glamour, ou fantasia, ou amor ao belo, ou elevação da auto-estima, pelas lentes de outros pode ser (parecer) vaidade. Nos Ensaios de Montaigne há um capítulo sobre a Vaidade. A Vaidade (também chamada de Orgulho ou Soberba) é considerada o mais grave dos pecados capitais.
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" Bem, se me permitem, eu diria que na vida real a vaidade é uma das maiores pedras que o ser humano precisa aprender a vencer. Um dos problemas é que ela é muito confundida com auto-estima e muitos vaidosos "de plantão" escondem-se atrás deste álibi. Não, vaidade não é auto-estima. Auto-estima é ter consciência de seu valor, reconhecer seus pontos fracos e fortes sem se abater com o que descobre. Acima de tudo é reconhecer seu lugar no mundo e seu valor neste espaço. A vaidade é a auto-estima que adoeceu ou mesmo um sinal de inferioridade. Quem é muito vaidoso, vangloria-se de tudo e tem sempre a necessidade de mostrar para os outros que foi ele(a) quem fez ou deixou de fazer, demonstra sua insegurança e deixa patente sua necessidade de chamar a atenção de quem o rodeia, não que desejar ser reconhecido seja algo ruim, absolutamente. Mas daí a fazer disso uma meta, acima do bom senso e do respeito a capacidade das outras pessoas, vai uma longa distância. " - Ricardo Melo Precisa dizer mais ??? Precisa... Filhaaa... vai ler o mito da Caverna... Correndoooooooooooooo !!!! Que decepção, viu ? Olha, me deixeeeeee !!! Afeee...

2 comentários:

Marcela Oliva disse...

Eu ia fazer um comentário, até que li esse post no blog de Paulo Coelho:

DA NEGAÇÃO
Postado por Paulo Coelho em 06 de Fevereiro de 2009 às 03:39

Todos nós somos capazes de atitudes sombrias. Erros graves, que afetam vidas de outros, com conseqüências terríveis.

Na Ultima Ceia Jesus acusou, com a mesma gravidade - e na mesma frase - dois de seus apóstolos. Ambos cometeram os crimes previstos por Jesus. Judas Iscariotes caiu em si, e condenou a si mesmo. Pedro também caiu em si, depois de negar por três vezes tudo aquilo em que acreditava.

Mas, no momento decisivo, Pedro entendeu o verdadeiro significado do Amor. Pediu perdão, e seguiu em frente, mesmo humilhado.

Ele também podia ter escolhido o suicídio. Ao invés disso, encarou o Senhor e seus apóstolos, e deve ter dito: “OK, falem do meu erro enquanto durar a raça humana. Mas deixem-me corrigi-lo”.

Pedro entendeu que o Amor perdoa. Judas não entendeu nada.

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Que nós sejamos cada dia mais como Pedro em nossos atos e ações.

bjo-bjo

Patricia Guerra disse...

Vc tocou no cerne da questão:
RECONHER E SEGUIR EM FRENTE.
Pedro em nenhum momento disse: Eo na minha consciencia estou certo, mas para satisfazer Jesus vou la conversar com ele.
Ele reconheceu o ego, se perdoou e pediu perdão.

Eu creio piamente, com todo o meu ser que o que salva-nos todo dia de consequencias catastróficas dos nossos atos é a Misericórdia do Pai, se não fosse por ela, estávamos fritos...literalmente.

Mas também por Amor, o Pai diz não e como forma de correção, deixa-nos lidar com as consequências dos nossos atos.

De boas intenções o Inferno tá cheio. O ato de render-se, reconhecer-se no erro, pedir perdão a quem quer que seja e seguir deve ser o caminho. Infelizmente, muitos atos são como pregos na parede, os pregos não estão lá, mas as marcas ficam.

Acho que fica a lição, de como não ser, como não fazer e sim, de aprender mais uma vez a perdoar, pq o perdao acima de tudo, transforma quem o concede e não ao que é perdoado.